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Debate: Leite vai ao ataque e chama Onyx de ?ministro pipoqueiro?; Onyx retruca: ?moleque?

No primeiro confronto do segundo turno, adversários elevaram o tom e tentaram mostrar suas diferenças

Publicada em 11/10/2022 às 17:56h

Reprodução da web


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 (Foto: Reprodução da web)

As trocas de acusações pessoais, com termos às vezes grosseiros, marcaram o primeiro debate do segundo turno nas eleições do Rio Grande do Sul, que reuniu Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) nos estúdios da TV Bandeirantes. Em pouco mais de uma hora e meia de confronto, Leite classificou Lorenzoni como “ministro pipoqueiro” por ter trocado de posto cinco vezes em menos de quatro anos de governo. Lorenzoni, por sua vez, chamou Leite de “moleque” quando citou a prática de caixa 2 nas campanhas de 2012 e 2014 admitida pelo candidato de Bolsonaro no Rio Grande do Sul.

Mesmo assim, o debate avançou para temas sensíveis à realidade do Estado: Lorenzoni prometeu “suspender” imediatamente, se for eleito, o processo de privatização da Companhia Rio-grandense da Saneamento (Corsan), processo que está em curso e cujo cronograma prevê o leilão para dezembro deste ano. Além disso, assegurou que não irá privatizar o banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul). “No meu governo, não vai ter político dirigindo o Banrisul”, disse Lorenzoni.

O debate começou quente. O ex-governador Eduardo Leite partiu logo para o ataque e acusou Lorenzoni de querer quebrar o Banrisul ao propor usar os R$ 46 bilhões do fundo de reserva da instituição. O candidato do PL tem afirmado na campanha que os recursos estão “parados na tesouraria” do banco e que devem ser utilizados em investimentos produtivos, mas não respondeu à pergunta sobre como pretende gerir a estatal.

“Não respondeu sobre a governança e nem sobre o dinheiro parado porque é incompetente. Ficou pipocando em cinco ministérios porque é incompetente. É um ministro pipoqueiro”, atacou Leite. Lorenzoni ocupou a Casa Civil, a Secretaria geral da Presidência, o ministério da Cidadania e o ministério do Trabalho, recriado por Bolsonaro em 2021.

No segundo bloco, os candidatos responderam a perguntas dos jornalistas da TV Bandeirantes. Sobre educação, o ex-governador Eduardo Leite negou que o Estado tenha se alinhado aos piores indicadores educacionais do país, como mostram as estatísticas do Ideb – ele admitiu, porém, que a evasão está acima da média e do planejamento do governo.

“Não é correto dizer que é das piores. Em proficiência, que é a aprendizagem, o Rio Grande do Sul subiu tanto no Ensino Médio como no Ensino Fundamental. A parte da evasão é a que mais nos preocupa. Mas temos sido transparentes com os dados”, disse. Segundo ele, o governo destinou R$ 130 milhões para 70 mil alunos permanecerem estudando. “Isso é transferência de renda para jovens estudantes”, afirmou.

Lorenzoni contestou. “Os índices são vergonhosos, por causa do sucateamento. O senhor teve que buscar uma secretária [de educação] lá em Goiás, uma pessoa que perdeu a eleição”, atacou. Segundo Lorenzoni, o Rio Grande do Sul subiu em proficiência nos indicadores do Ideb “com uma fraude”. O candidato do PL, porém, não apresentou documentos para provar sua acusação porque, segundo ele, a regra do programa não permite.

“O governo do Estado fraudou os dados. As nossas médias foram sempre inferiores. Mas houve uma ordem para aprovar todo mundo, e aí a média naturalmente foi a 98%. Não mostro os documentos porque não posso. Foi uma artimanha, um artifício, foi maquiagem, enganação”, acusou Lorenzoni. Segundo ele, 600 escolas do estado estão sem banheiro para os alunos.

Na resposta sobre economia, Lorenzoni voltou a atacar Leite dizendo que ele preferiu fazer um lockdown severo ao optar por ouvir o cientista Pedro Hallal, ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas. “O senhor escolheu dar voz ao seu cientista de estimação. Um falsário petista de carteirinha que fechou tudo. O resultado é que o PIB do Estado caiu 7,4%, enquanto a economia do Brasil subiu 4%”, afirmou o candidato do PL.

Leite se defendeu dizendo que o sistema de distanciamento adotado pelo Rio Grande do Sul foi elogiado pelo Ipeal, uma instituição vinculada ao governo federal. “Não é à toa que tivermos aqui no Estado o menor indicador de excesso de óbitos de todo o país. Mas meu adversário não tem conteúdo e nem proposta. Está dizendo que vai desfazer reformas, o que acabará com o equilíbrio fiscal que permitiu colocar em dia o salários dos servidores”, retrucou.

No terceiro bloco, novamente com perguntas entre os candidatos, os temas foram livres. E o Banrisul voltou à pauta “Quero fazer um alerta aqui: os R$ 46 bilhões não são um dinheiro parado, do banco ou do governador. É dos depositantes. Meu adversário quer botar a mão no dinheiro do banco”, advertiu o ex-governador Eduardo Leite.

Segundo ele, o governo conseguiu melhorar a nota do banco justamente pela governança e pela adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. “Meu adversário já teve problemas com caixa. Agora quer botar a mão no caixa do Banco do Rio Grande”, atacou, em referência à prática de Caixa 2 admitida por Lorenzoni nas campanhas de 2012 e 2014.

A reação de Lorenzoni foi violenta: chamou Leite de “moleque” ao ter dito para o ex-governador José Ivo Sartori (MDB) “tirar a bunda da cadeira” na campanha de 2018. “Teu coração é uma pedra, Eduardo. Tu tens o coração empedrado. Respeite os pipoqueiros. Eles são tão dignos quanto tu, são homens honrados, que sustentam suas famílias. Nenhum pediu aposentadoria com 37 anos, como tu. Tu és uma vergonha para o Estado”, retrucou.

Lorenzoni disse que ajudou o governador quando foi ministro. “Vim aqui trazer dinheiro para o Rio Grande. Por que renunciaste à maior honra de um gaúcho? E agora resolveu voltar. Saiba que o Rio Grande do Sul não é o parquinho do Dudu, não. As famílias deste Estado não serão usadas por ti para esse delírio de ser presidente”, voltou a fustigar o candidato de Bolsonaro ao governo gaúcho.

Nas considerações finais, Leite voltou a bater forte em Lorenzoni. “Meu adversário disse que só falo em números e não me importo com as pessoas. Mas ele se atrapalhou com os números, pois mentiu deliberadamente e não contabilizou o dinheiro contabilizado nas suas campanhas e cometeu crime de caixa 2”, disse.

Lorenzoni rebateu dizendo que teve coragem e humildade. “Coragem de responder com a verdade. Fui humilde e pedi desculpas. Não tenho processo, nem acusação em 40 anos de vida pública. Isso faz parte da maldade que tem ali naquele coração de pedra”, finalizou.

 



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