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Após reportagem do BdF, Forças Armadas enviam mais helicópteros para socorrer os Yanomami

Brasil de Fato revelou que militares ignoraram pedido da Funai por reforço logístico na entrega de alimentos a indígenas

Publicada em 17/02/2023 às 08:33h

Brasil de Fato


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Após reportagem do BdF, Forças Armadas enviam mais helicópteros para socorrer os Yanomami

As Forças Armadas acrescentaram três helicópteros à frota que faz ações humanitárias na Terra Indígena Yanomami (RR). Com isso, sobem para cinco os helicópteros militares que transportam alimentos e medicamentos às comunidades indígenas inacessíveis por terra.

A medida foi anunciada após sucessivos pedidos de reforço logístico feitos pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e pela Defensoria Pública da União (DPU) desde o final de janeiro.

A solicitação do órgão indigenista foi ignorada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), conforme o Brasil de Fato noticiou com exclusividade nesta quarta-feira (15). Horas após a publicação da reportagem do BdF, o site da FAB anunciou o uso das novas aeronaves.

"Os vetores [helicópteros] passam a compor a frota de modo a potencializar as missões de transporte aerologístico, aumentando consideravelmente as capacidades operacionais para o cumprimento das missões", diz o texto da Força Aérea.

FAB atuava há duas semanas com um helicóptero

Dona da maior frota de aeronaves militares da América Latina com mais de 700 veículos, a FAB empregava até agora um helicóptero (H-60 Black Hawk) na missão humanitária em Roraima. O segundo helicóptero em atividade havia sido fornecido pelo Exército.

O reforço nos voos humanitários anunciado hoje (15) ocorre no âmbito da operação Escudo Yanomami, deflagrada pela FAB no dia 2 de fevereiro. Além do transporte de alimentos e medicação, a FAB atua com caças para interceptar aeronaves de garimpeiros e aviões que fazem o monitoramento do espaço aéreo.

Cada uma dos três novos helicópteros pertence a uma Força: Exército (modelo HM-4 Jaguar), Marinha (UH-15 Super Cougar) e FAB (H-36 Caracal). A Força Aérea afirma que as aeronaves têm capacidade de carga superior às que estavam sendo empregadas nas últimas duas semanas.

Aumento de cestas básicas dependia de reforço logístico

No ofício da Funai até então ignorado pelos militares, a presidenta do órgão indigenista, Joenia Wapichana, diz que o suporte logístico militar é "imprescindível" diante do aumento substancial do volume de alimentos que serão entregues aos Yanomami.

No final de janeiro, a DPU visitou a terra indígena e constatou "absoluta insuficiência do número de aeronaves disponíveis para a distribuição de alimentos e medicamentos".  O órgão pediu o emprego de "toda a estrutura logística possível, sem qualquer limitação orçamentária", conforme ofício enviado ao governo federal.

Sem helicópteros, é impossível transportar grandes quantidades de insumos à maioria da área Yanomami, que tem o tamanho aproximado de Portugal. Isso porque a maioria das pistas de pouso está em péssimo estado de conservação e é incompatível com aeronaves de grande porte. Um projeto de manutenção emergencial está em andamento.

Crise humanitária 

A Terra Indígena Yanomami vive uma crise humanitária gestada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), que negligenciou pedidos de socorro dos indígenas e permitiu que a invasão garimpeira se desenrolasse quase sem restrições.

O número de invasores era estimado em 20 mil, contra quase 30 mil indígenas que ocupam legitimamente a área. Os garimpeiros começaram a fugir após o governo Lula iniciar uma operação para expulsar os não indígenas e decretar emergência em saúde pública no território.




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