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Entenda como a alta da taxa de juros afeta o desenvolvimento econômico do país

Com os juros altos, famílias não conseguem financiamento e deixam de consumir; empresas tem dificuldade de produzir

Publicada em 16/06/2023 às 09:11h

Brasil de Fato


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Entenda como a alta da taxa de juros afeta o desenvolvimento econômico do país
Com os juros altos, o financiamento fica quase impossível para a população - Marcello Casal Jr. / Agência Brasil  (Foto: foto reprodução)

A alta da Selic afeta de forma cíclica diversos setores da economia do país. No caso dos consumidores, com o aumento da taxa básica de juros, o crédito para o financiamento fica mais caro, reduzindo a capacidade de consumo das famílias e das empresas.

O economista Pedro Faria complementa que com a queda no consumo, as empresas também param de produzir, causando entraves para o desenvolvimento do país.

“A taxa de juros alta afeta o investimento. É mais fácil importar peças de carro, por exemplo, do que fabricar aqui, porque é muito difícil você pegar um empréstimo e pagar juros altos para construir uma fábrica, aí a gente não desenvolve soberania nacional e bons empregos e tecnologia”, diz.

Compra de veículos

 

Um exemplo de impacto para os consumidores é o acesso dificultado à compra de veículos, que os motoristas de aplicativo têm sentido na pele. Segundo Faria, esses trabalhadores não conseguem financiar um carro por causa dos juros altos e optam por alugar carros em locadoras de automóveis para conseguirem trabalhar, o que compromete a renda mensal e, assim, seu poder de compra.

“A taxa de juros muito alta vai tornar inviável o financiamento de um carro para um motorista de aplicativo porque ele vai ser obrigado a tomar essa taxa a um custo maior que vai reduzir ainda mais a renda que ele tem disponível para os gastos da sua família”.

Roberto Martins, de 46 anos, é motorista de aplicativo há cinco anos e usa um carro alugado para trabalhar. Ele conta que paga R$ 689 por semana para a locadora e só pode rodar 1500 km. No final do mês, com os custos do aluguel e combustível, recebe em média R$ 1500 para sustentar a casa onde vive com sua mãe.

“Hoje um motorista de aplicativo roda em média 300 km por dia para tentar ter um bom dinheiro no final do mês, então com o carro alugado não fecha a conta. Com um carro meu eu poderia rodar mais e o carro sendo novo não gastaria tanto com manutenção”, afirma.

Roberto complementa que se conseguisse financiar um carro novo por um valor acessível para trabalhar sua renda aumentaria consideravelmente. “O grande problema é que com as taxas de juros você financia um carro e paga dois. Se eu tivesse um carro financiado com um valor baixo ajudaria muito, porque com carro de aluguel eu trabalho para a locadora e para o posto de gasolina”.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Mariana Pitasse




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