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Brasil

Os generais que disseram não ao golpismo

Mesmo sem simpatia por Lula, ao menos seis militares da cúpula de 16 nomes do Exército resistiram aos apelos de aliados de Bolsonaro e não aderiram à ideia de ruptura da ordem institucional

Publicada em 14/02/2024 às 08:51h

Gaucha ZH


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Os generais que disseram não ao golpismo
Da esquerda para a direita: Freire Gomes, Tomás, Stumpf, Richard, Amin e Novaes. Montagem sobre fotos / Exército Brasileiro  (Foto: Foto reprodução)

Muito se comenta sobre os militares que conspiraram para dar um golpe de Estado e perpetuar Jair Bolsonaro (PL) no poder. Só na semana passada, 16 integrantes das Forças Armadas sofreram buscas por parte da Polícia Federal, por suspeita de tentarem abolir o Estado democrático de direito. Teriam pregado contra a lisura das eleições, colocado sob desconfiança as urnas eletrônicas, insuflado multidões que pregavam a derrubada do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estimulado atentados contra prédios públicos e bloqueios de rodovias. Pouco se fala, no entanto, a respeito de generais que se recusaram a aderir ao golpismo. Aqueles que, mesmo não sendo eleitores do candidato petista, decidiram acatar o resultado do pleito e travaram dentro dos quartéis uma batalha silenciosa contra colegas que pregavam uma virada de mesa e cogitavam implantar Estado de Sítio no Brasil.

Para o leitor compreender, esse conflito entre legalistas e os que pregavam uma rebelião autoritária por parte de Bolsonaro, contra o resultado das eleições, aconteceu em todas as Forças Armadas, mas sobretudo no Alto Comando do Exército (ACE). Esse é o órgão que controla a maioria das tropas federais no Brasil. Além do comandante, inclui 15 generais quatro estrelas (topo da carreira), como o chefe do Estado-Maior do Exército, os comandantes militares de diferentes regiões brasileiras, os chefes de departamentos e do Comando de Operações Terrestres (Coter).

Investigações da Polícia Federal apontam que o então chefe do Coter, general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, era um dos mais inflamados defensores da continuidade do governo Bolsonaro a qualquer custo. Em mensagens interceptadas pela PF, Theophilo teria cogitado empregar o Comando de Operações Especiais (Copesp, integrado pelos chamados "kids pretos" ou tropas especiais) para realizar operações de contrainteligência que impedissem a posse de Lula. Entre as medidas cogitadas estava a prisão de autoridades como o próprio presidente eleito e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, visto como maior empecilho para os planos dos derrotados nas urnas. Só que para isso queria ordem explícita do próprio Bolsonaro, algo que até agora não surgiu nas investigações mostradas pela PF.

Parte das ações de contrainteligência sugeridas por Theophilo, segundo a PF, foram realizadas pelo major reformado do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, gaúcho radicado no Rio. Em mensagens trocadas com o general da reserva Walter Braga Netto (então chefe da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022), Barros sugere "entregar aos leões" a cabeça do então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes. Gomes é chamado de "cagão" por Braga Netto por se recusar a aderir ao plano de impedir a posse de Lula.




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