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Esporte

Suspeito de manipulação no Gauchão explica pênalti: "Eu só fiz porque fui ameaçado"

Jarro Pedroso afirma que devolveu o dinheiro pago por apostadores e convive com o medo

Publicada em 20/05/2023 às 06:40h

GZH


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Suspeito de manipulação no Gauchão explica pênalti:
 (Foto: foto reprodução )

Suspeito de participar de um esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro e citado na Operação Penalidade Máxima, o atacante Jarro Pedroso explicou que cometeu um pênalti na partida entre Caxias x São Luiz, conforme combinado com apostadores, por ter sido ameaçado.

Em áudio enviado à reportagem de GZH, Jarro, que disputou o Gauchão pelo São Luiz, afirmou que, logo após a marcação do pênalti, "fingiu uma lesão" e pediu para ser substituído da partida no Estádio Centenário. Ele também destacou que devolveu o dinheiro recebido e registrou um boletim de ocorrência após conversar com um policial civil.

— Eu realmente fiz o pênalti porque fui ameaçado, não foi por dinheiro. No dia do jogo, os caras me ligaram por vídeo e falaram que só faltava eu. Que eu tinha que fazer ou ia dar ruim. Do mesmo jeito que chegaram em mim, poderiam chegar na minha família também. Eu me senti acuado, não tinha o que fazer. Então, eu fui lá e fiz o pênalti. Tinha ainda que tomar um cartão, mas eu não tomei — disse Jarro.

— Está tudo no meu celular. Falei com um policial civil naquele dia, fiz o BO e comecei a devolver o dinheiro. Os caras ainda me chamaram de noite. Falei que não queria aquele dinheiro sujo. Tentei ir no banco e devolver tudo de uma vez, mas como era feriado de Carnaval, só tinha o caixa eletrônico aberto. Então fui devolvendo aos pouquinhos para a conta dos caras naqueles quatro dias de feriado — completou.

O boletim de ocorrência, os comprovantes de pagamento e devolução dos valores foram enviados por Jarro ao Ministério Público de Goiás, que conduz a Operação Penalidade Máxima. O atacante, que agora atua pelo Inter-SM, tornou-se testemunha da investigação em um acordo com o MP-GO, na qual livrou-se de ser processado criminalmente pelo envolvimento no esquema. 

No âmbito esportivo, porém, ele poderá ser suspenso por até dois anos do futebol e multado em até R$ 100 mil. Indiciado por "atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende", ele será julgado no TJD-RS na próxima segunda-feira (22), às 16h.

Desde que o caso tornou-se público, Jarro afirma que convive com o medo e enfrenta dificuldade de se alimentar. No Inter-SM, ele participou apenas da estreia na Divisão de Acesso, quando fez o único gol da equipe na vitória por 1 a 0 sobre o Guarani-VA, porém ficou de fora das demais partidas.

— Depois que começou isso aí, eu não tenho mais paz, com medo de tudo isso. Eu devolvi todo o dinheiro, não fiquei com nada. Eu só fiz o pênalti porque fui ameaçado. O Ministério Público viu tudo certinho, viu que eu devolvi o dinheiro e mandei o comprovante. Sou uma pessoa do bem, um cara família — comentou o atacante.




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