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RIO GRANDE DO SUL

No RS, cientistas descobrem gato selvagem preto ameaçado de extinção

Pesquisadores estimam que há menos de cem espécimes do gato-palheiro-pampeano na natureza

Publicada em 28/07/2023 às 08:04h

Gaúcha ZH


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No RS, cientistas descobrem gato selvagem preto ameaçado de extinção
As câmeras trabalharam ininterruptamente por 1.080 dias até capturarem o felino preto Fábio Mazim / Arquivo  (Foto: foto reprodução)

Pela primeira vez na história, cientistas descobriram e fotografaram um gato-palheiro-pampeano na cor preta, um gato selvagem típico do Pampa. A espécie é um dos felinos mais ameaçados de extinção no mundo, pesquisadores estimam que há menos de cem animais no Rio Grande do Sul, no Uruguai e na Argentina. 

A fotografia foi feita em julho de 2021 no território do Comando Militar do Brasil, localizado entre Rosário do Sul e Cacequi, na Fronteira Oeste, mas o estudo científico com a descrição do flagra foi publicado apenas nesta sexta-feira (28), na revista científica Biota Neotropica, e divulgado pela Agência Bori de comunicação científica. 

Também conhecido como gato-dos-pampas, o felino pode ter quase 1 metro de comprimento e pesar até 3,5 kg. A ciência tinha apenas sete fotografias do animal e sequer sabia que existe uma versão preta, causada por uma mutação genética que gera excesso de pigmentação chamada de “melanismo”, a cor original do felino é acinzentada. 

Realizar a primeira fotografia do animal na cor preta exigiu grande esforço: posicionar nove câmeras ativadas com sensores de movimento e temperatura espalhadas em pontos distantes de áreas de campos nativos (livres de agricultura). As câmeras trabalharam ininterruptamente por 1.080 dias até capturarem o felino preto.

A previsão é de que esse felino seja extinto em 10 anos. Isso porque ele vive no campo, que é difícil de preservar. A agricultura, primeiro de arroz, depois de soja, destruiu o hábitat dele. Ao se extinguir a casa do bicho, se extingue o bicho. Queremos criar um selo de certificação do boi verde para o incremento da pecuária, que não destrói o Pampa. Assim, a renda será equivalente à da soja, o que oferecerá alternativa, diz o ecólogo.




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