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RIO GRANDE DO SUL

Mulher desaparecida há 21 anos é resgatada em situação semelhante à escravidão no RS

De acordo com as autoridades, Adelaide Alexandrete, de 45 anos, prestava serviços como doméstica sem remuneração ou direitos trabalhistas. Ela era monitorada 24 horas por dia e tinha que tomar banho em uma bacia.

Publicada em 03/08/2023 às 15:00h

G1 rs


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Mulher desaparecida há 21 anos é resgatada em situação semelhante à escravidão no RS
Adelaide Alexandrete, de 45 anos, resgatada de condição análoga a de escravidão em Santa Maria ? Foto: RBS TV/Reprodução  (Foto: foto reprodução)

Uma mulher que estava desaparecida há 21 anos foi resgatada por uma força-tarefa em uma casa onde prestava serviços domésticos sem remuneração em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, no final de junho. No entendimento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Adelaide Alexandrete, de 45 anos, foi vítima de trabalho semelhante à escravidão durante todo o período.

"Era uma prisão, né? Só trabalhar, só trabalhar, tu tem que ter liberdade, né? Aos finais de semana, poder sair, poder ir numa loja, comprar uma coisa pra ti, ou sair numa coisa. E ali eu ficava só ali dentro, não podia ir pra lugar nenhum, eu ficava ali só trabalhando, só trabalhando", relata Adelaide.

Após o resgate, Adelaide foi enviada para um abrigo do município. O Ministério Público do Trabalho (MPT) também entrou no caso e acertou o pagamento de verbas rescisórias à mulher pelo empregador. O MPT busca, agora, reaver as mais de duas décadas de serviços prestados como doméstica sem remuneração.

"A gente identificou que foram 21 anos sem receber salários. Ela nunca teve férias, não tinha descanso semanal remunerado, geralmente aos domingos, décimo terceiro, férias. Nada ela recebeu", afirma o auditor fiscal do trabalho Rudinei Previatti da Silva.

O procurador do Ministério Público do Trabalho Alexandre Maria Raganin diz que o empregador alega que acreditava que estava "fazendo um favor a uma pessoa em situação de vulnerabilidade, que não tinha como residir, e estava dando abrigo para ela".

A Polícia Federal (PF) de Santa Maria informou que acompanhou o resgate e aguarda o encaminhamento das informações do caso pelo MPT para decidir se vai instaurar um inquérito.




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1 comentário


Eduardo

06/08/2023 - 01:36:41

Deveriam expor o nome da família pra todos saberem quem são esses fdp, tomara que sejam presos.


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