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RIO GRANDE DO SUL

Dono de empreiteira é preso suspeito de manter trabalhadores em situação semelhante à escravidão em Guaíba

Caso aconteceu na terça-feira (8). Homens receberam promessa de carteira assinada, salário, alojamento e comida. No entanto, não receberam nada disso, segundo a Polícia Civil.

Publicada em 09/08/2023 às 15:58h

G1 rs


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Marina

Dono de empreiteira é preso suspeito de manter trabalhadores em situação semelhante à escravidão em Guaíba
Trabalhadores foram resgatados de situação análoga a de escravidão em Guaíba, no RS ? Foto: Polícia Civil/Divulgação  (Foto: foto reprodução)

A Polícia Civil prendeu em flagrante o dono de uma empreiteira suspeito de manter trabalhadores em situação semelhante à escravidão em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Eles foram resgatados do alojamento em que residiam na terça-feira (8).

O proprietário da construtora foi levado para a prisão. A identidade dele não foi divulgada.

De acordo com a delegada Karoline Calegari, responsável pela investigação, uma denúncia anônima levou policiais até o alojamento, que fica no bairro Ipê. No local, eles encontraram seis pessoas que "viviam em condições insalubres de moradia".

"O alojamento não tinha camas, ou eram improvisadas, colchões eram colocados no chão, banho era frio e alimentação era de péssima qualidade, [servida] crua ou estragada", conta a delegada Karoline.

Além do Rio Grande do Sul, os trabalhadores eram naturais da Bahia, do Pará e de Minas Gerais. Conforme o relato dos homens à polícia, eles começaram a trabalhar para a construtora devido à promessa de carteira assinada, pagamento de R$ 3 por metro quadrado de bloco construído, refeições e alojamento. Nenhuma das promessas teria sido honrada.

"As carteiras de trabalho não foram assinadas e as pessoas não recebiam [salário]. [Eles] trabalharam por alguns dias e, depois, ficaram no alojamento sem saber o que tinha ocorrido. Quando um dos trabalhadores cobrou pagamento, foi retirado do alojamento por seguranças", relata a delegada Karoline.

Os seguranças também devem ser responsabilizados no inquérito policial, que deve ser concluído nos próximos dias. A polícia já descobriu que o dono da empreiteira responde por crimes semelhantes que teriam sido cometidos no estado de São Paulo.

Os trabalhadores receberam acolhimento e auxílio da Secretaria de Ação Social e do Ministério do Trabalho e Emprego.




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