Há três focos de influenza aviária ativos no Rio Grande do Sul. A principal preocupação permanece sendo a proliferação do vírus no Litoral Sul, principalmente porque a temporada de verão se aproxima e com isso a migração de pessoas para essa região.
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), já foram encontrados 950 mamíferos aquáticos doentes ou mortos no Rio Grande do Sul. Desses, 906 foram no sul do Estado. A cidade mais atingida é Santa Vitória do Palmar, no extremo sul gaúcho. Somente neste município, foram encontrados 503 animais doentes.
A assessoria de imprensa do município de Santa Vitória do Palmar afirmou que a cidade segue em alerta. Os dois últimos casos foram registrados há duas semanas, quando as equipes da prefeitura enterraram um leão-marinho e um lobo-marinho. Os animais foram encontrados mortos na orla da Praia do Hermenegildo.
Outros dois focos de influenza aviária em mamíferos marinhos estão em aberto nas cidades de Rio Grande, também no litoral sul, e em Torres, no norte do estado. Casos também foram detectados, em maio, na Reserva do Taim e em outubro na Praia do Mar Grosso, em São José do Norte, ambos em aves silvestres e já foram encerrados.