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RIO GRANDE DO SUL

A cada 62 horas, uma mulher foi vítima de feminicídio no RS no mês de janeiro

Levantamento de GZH mostra que foram pelo menos 12 casos no primeiro mês de 2024, aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Apenas um aconteceu na Capital

Publicada em 02/02/2024 às 11:09h

Gaúcha ZH


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A cada 62 horas, uma mulher foi vítima de feminicídio no RS no mês de janeiro
Num dos casos registrados em Ibirapuitã, casa onde aconteceu o crime foi incendiada pelo autor, após matar ex e idoso a tiros. Fabricio Carvalho/Porto Comunicação / Divulgação  (Foto: foto reprodução)

Mayla, Nara, Susane, Roseli, Marta, Kauana, Taísa, Tamiris, Débora, Amanda, Vitória e Fabiana. Para pelo menos 12 mulheres a violência doméstica teve o mesmo desfecho em janeiro deste ano: a morte. O Rio Grande do Sul registrou elevação nos feminicídios no primeiro mês de 2024, segundo levantamento realizado por GZH. No mesmo período do ano passado, tinham sido 10 casos, conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado. Ou seja, um registro a cada 74 horas. A média atual é de ao menos um assassinato nesse contexto a cada 62 horas.

— O feminicídio é a ponta do iceberg. Quando estamos vendo o crescimento do feminicídio, podemos ter certeza de que estão crescendo todas as outras formas de violência. O feminicídio nunca é a primeira violência. Sempre é uma sequência, de outras microviolências que vão escalando para a física. Quando uma mulher morre alguma ponta da rede de enfrentamento à violência falhou gravemente. Às vezes, a rede inteira falhou — ressalta a promotora de Justiça, Ivana Battaglin, do Centro de Apoio Operacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher.

Um dos casos que despertou atenção em janeiro foi o assassinato da personal trainer Débora Michels Rodrigues da Silva, 30 anos. A mulher teve o corpo abandonado na calçada na frente da casa dos pais dela, em Montenegro, no Vale do Caí, na última sexta-feira (26). O companheiro, de quem Debby estava se separando, confessou o crime e foi preso. 

Dois dias depois, no domingo, Amanda Ril Pereira, 18, foi morta com um disparo no rosto, em Quaraí, na Fronteira Oeste. O suspeito é o ex-namorado, que foi preso. Em Bagé, na Campanha, Vitória Ribeiro Gomes, 20, desapareceu na noite de segunda-feira, e foi encontrada morta dois dias depois. A suspeita é de que tenha sido asfixiada pelo ex.

Amanda é uma das quatro vítimas mortas a tiros, enquanto Vitória é uma das três assassinadas supostamente por asfixia – em alguns casos a perícia ainda deve confirmar a causa da morte. Em Sobradinho, no Vale do Rio Pardo, Roseli Aparecida Folmer Lenz, 37 anos, foi uma das três mulheres que tiveram a vida encerrada a golpes de faca em janeiro no Estado. 

Susane Menestrino, 59, foi espancada até a morte pelo filho em Rio Grande, no sul do RS. Já  Mayla Cardoso, 31, tornou-se a primeira vítima de feminicídio no Estado, após ter sido golpeada com uma chave de fenda no peito, em Porto Alegre. Em Osório, no Litoral Norte, o autor ainda tentou esquartejar Nara Denise dos Santos, 61, após o crime. O corpo da vítima foi encontrado numa geladeira, dentro de casa.

— A violência doméstica e familiar, que é no meu entendimento uma das mais perversas formas de violência, tem uma complexidade no enfrentamento porque esbarra em questões culturais, históricas, enraizadas, que marcam essas relações íntimas entre homens e mulheres, de discriminação e de abuso de poder. A redução do feminicídio está muito atrelada não só à integração das forças de segurança, e à série de estratégias adotadas, mas também a engajar a sociedade civil. Em briga de marido e mulher tem sim que se meter a colher — alerta a diretora da Divisão de Comunicação Social da Polícia Civil, delegada Eliana Parahyba Lopes.




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