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RIO GRANDE DO SUL

Onde estão os 1,5 mil km da ferrovia gaúcha que desapareceram em 27 anos

Acordo de compensação de R$ 2,6 bilhões à Malha Paulista reabre debate sobre o modal no RS

Publicada em 26/02/2024 às 15:16h

Gaúcha ZH


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Onde estão os 1,5 mil km da ferrovia gaúcha que desapareceram em 27 anos
Ferrovia do Estado reduziu de 3,15 mil quilômetros ativos em 1997 para 1,6 mil quilômetros atualmente. André Ávila / Agencia RBS  (Foto: foto reprodução)

O Rio Grande do Sul permanece fora do mapa das ferrovias brasileiras. Cercada de expectativas ao longo do governo passado, a prorrogação da concessão da Malha Sul – que envolve, além do Rio Grande do Sul, os Estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo – não evoluiu. Após a troca de comando no governo Federal, as esperanças foram renovadas, mas nada de concreto aconteceu até momento.

Entre as rotas suspensas, a Fronteira Oeste e a Metade Sul, de onde brota boa parte do arroz, da soja, do trigo e milho gaúchos, ficou vaga, ou melhor sem vagões. Em agosto passado, uma reunião na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) serviu para realinhar as diretrizes. Naquela ocasião, o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, cobrou o andamento de obras e desdobramentos sobre as malhas ferroviárias Paulista, Sul e Oeste.

Segundo ele, o objetivo era fortalecer as ferrovias no Brasil e gerar aproximação com as empresas, para “tentar entender melhor os problemas, agir na articulação com terceiros, quando necessário e até mesmo sugerir soluções, para minimizar os impactos negativos e garantir a execução do cronograma de entregas à sociedade”. 

A Rumo, por sua vez, apresentou relatório de R$ 20 bilhões em investimentos obrigatórios entregues desde 2015 até o primeiro semestre deste ano, e respondeu aos questionamentos da ANTT sobre as evoluções e entraves das Malhas Sul.

A fala e os números embelezam um quadro que, na prática, é bem diferente. Ao todo, a concessão, que passa por São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, possui 16 entroncamentos e 16 pontos terminais, com quatro corredores principais e seis ramais. São 38 estações com origem de carga e 115 rotas que levam a três portos (Santos-SP, Paranaguá-PR e Rio Grande-RS).

Os trens, “quanto mais ao Sul pior” são velhos, lentos e a infraestrutura é danificada, concordam os especialistas ouvidos pela coluna. A cada ano, cerca de R$ 125,3 bilhões, ou o equivalente a 21,5% do Produto Interno Bruto gaúcho, segundo aponta a Câmara Brasileira de Logística e Infraestrutura (Camaralog), escorrem em grãos desperdiçados nas estradas do RS. 

E, enquanto nada surge para alterar a situação e os prejuízos, o Tribunal de Contas da União (TCU) entrou em cena e – com base em decisão de dezembro, que definia pagamento adicional de R$ 1,170 bilhão pela Rumo, referente à otimização do contrato – gerou a assinatura de um acordo no valor de R$ 2,6 bilhões na Malha Paulista.

A ideia desse contrato, assinado junto ao Ministério dos Transportes é, justamente, “corrigir distorções e tornar a operação da empresa mais eficiente e garantir avanços na política ferroviária brasileira", afirmou o ministro da pasta, Renan Filho. Outra vez as palavras adornam os contornos. Mas onde estão os 1,5 mil km de ferrovia que sumiram da Malha Gaúcha nos últimos 27 anos?




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