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RIO GRANDE DO SUL

De onde vêm os 260 mil livros disponíveis para detentos em 112 presídios do RS

Em abril, reportagem de GZH mostrou que dobrou o número de presos com remição de pena graças ao estudo

Publicada em 22/04/2024 às 15:01h

Gaúcha ZH


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De onde vêm os 260 mil livros disponíveis para detentos em 112 presídios do RS
A remição de pena pelo estudo ocorre desde 2011 no Brasil. Ronaldo Bernardi / Agencia RBS  (Foto: foto reprodução)

No início do mês, uma reportagem do jornalista Jean Peixoto, de ZH, mostrou histórias de presos que conseguiram reduzir suas penas por meio do estudo. Em 2023, 9,8 mil apenados beneficiaram-se da medida, um aumento de 100% em cinco anos. E sabe de onde vêm os livros que passam de mão em mão nas cadeias? De uma iniciativa que existe há 15 anos, graças a doações de instituições, editoras e gente como a gente.

É o Banco de Livros, que integra a Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais, criada pela Federação das Indústrias  do RS (Fiergs). Ao longo desses anos, a entidade já arrecadou 2,2 milhões de obras literárias e montou 2.527 bibliotecas, salas e espaços de leitura em diferentes lugares, inclusive em casas prisionais.

— Temos 114 presídios no Estado e já atendemos 112  com acervo bibliográfico e treinamento para os monitores da Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) sobre organização de bibliotecas e motivação de leitura. Para esses acervos, disponibilizamos 260 mil livros. Só não atendemos todos, porque falta espaço — diz Waldir da Silveira, que comanda a iniciativa.

Os apenados não só “estão lendo muito”, segundo ele, como também escrevendo. A cada dois anos, o banco lança um livro — chamado Vozes de Um Tempo — com textos produzidos no sistema prisional, selecionados por uma banca de especialistas.

— Na última edição, recebemos mais de 450 trabalhos. Já lançamos cinco volumes. Alguns dos autores são escoltados até a Praça da Alfândega para autografar na Feira do Livro. É pura emoção — ressalta Silveira.

 

Além das prisões

Não são apenas as casas prisionais as beneficiadas pelo Banco de Livros. O projeto leva a literatura para diferentes lugares, como por exemplo postos de saúde e hospitais.

O presidente da entidade, Waldir Silveira, pede, também, livros infantis e juvenis. Desde a recuperação de bibliotecas do Vale do Taquari atingidas pelas enchentes, os estoques do tipo baixaram.




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