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Política

Projeto investe em formação para ampliar participação de mulheres no Legislativo

Criado por advogada do Pará, o Política para Mulheres quer eleger ao menos uma candidata em cada cidade paraense

Publicada em 22/11/2022 às 14:19h

Reprodução da web


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 (Foto: Reprodução da web)

As Eleições 2022 chegaram ao fim no dia 30 de outubro, mas os esforços pela ampliação da representatividade na política são permanentes. Uma inciativa que vai ao encontro dessa demanda foi criada em 2017 pela advogada Natasha Vasconcelos. Trata-se do canal Política para Mulheres

Em um primeiro momento, a página na internet visava facilitar o contato com deputadas, vereadoras e senadoras. A intenção era viabilizar a comunicação para responder a uma questão da sua pesquisa de mestrado, que estava em andamento à época: "qual o custo político de ter uma candidatura feminista?"

Desde então, o projeto avançou e tomou outros rumos, tornando-se referência no apoio a parlamentares mulheres.

Natasha Vasconcelos, conselheira seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Pará e ex-presidenta da Comissão de Advogados da OAB, conta que a iniciativa foi pioneira no Norte do país. 

“Quando eu criei a página, em 2017, aqui em Belém do Pará, eu dialogava, basicamente, com pessoas do sudeste do país”, relata a advogada na edição desta terça-feira (22) do programa Bem Viver.

Apesar da visibilidade nacional, a criadora do canal quer aproveitar o sucesso para avançar no debate de gênero dentro do estado amazônico. 

“A gente já levou a capacitação para mais de 20 cidades do estado. A ideia é que nas próximas eleições [em 2024] a gente consiga eleger uma mulher em cada um dos 144 municípios do Pará”, projeta.

O canal ganhou um grande impulso com as manifestações do movimento Ele Não, em meados de 2018, que fazia oposição à então candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Mesmo com a vitória do político de direita, o Política para Mulheres seguiu mobilizado, e ganhou espaço por oferecer um conteúdo didático para desconstruir ideias defendidas pelo presidente eleito. 

Um dos focos foi fazer um contraponto ao discurso da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos). 

“A narrativa do governo Bolsonaro estigmatizou a algumas questões que antigamente eram meramente simbólicas do que era o feminismo, eles conseguiram transformar o feminismo em algo odioso”, pontua Vasconcelos.

Um dos debates que a advogada apostou foi mostrar ao público a diferença entre uma candidatura feminista e uma feminina.

“Uma candidatura feminista significa que há uma metodologia ou teoria que parte da ideia de que as mulheres precisam se emancipar, precisam garantir uma autonomia mínima sobre sua vida e seu corpo. É isso que a gente entende que em uma sociedade patriarcal não tem”, explica.

Ela complementa que há uma distinção na forma de mobilização, uma vez que a candidatura feminina vai mobilizar a emoção da mulher a partir do "lugar tradicional". 

"Ainda que essa mulher tenha estudado, trabalhe e tenha sua renda, ela ainda cumpre aquele roteiro da sociedade patriarcal. Então, a gente acaba vendo essas mulheres surfando nessa onda de políticas afirmativas”, conclui a influenciadora

Governo de Transição

Natasha Vasconcelos vê que o governo de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está no caminho para reconquistar um debate perdido desde 2016, com o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT)

“A volta do ministério [das Mulheres] é a retomada de políticas sérias com a perspectiva de gênero”, argumenta

Para defender o ponto, ela cita, por exemplo, Anielle Franco, irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, que integra a equipe.   

O grupo técnico responsável pelo tema Mulheres, que, segundo Lula, será uma das prioridades do futuro governo, é formado por Anielle Franco, Aparecida Gonçalves, Anne Karolyne Moura, Eleonora Menicucci, Maria Helena Guarezi, Roberta Eugênio e Roseli Faria.




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