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Brasil

Sociedade Brasileira de Cardiologia muda o padrão de diagnóstico da hipertensão

Entidade lançou nesta sexta-feira as Diretrizes Brasileiras de Medidas da Pressão Arterial Dentro e Fora do Consultório

Publicada em 12/04/2024 às 14:50h

Gaúcha ZH


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Sociedade Brasileira de Cardiologia muda o padrão de diagnóstico da hipertensão
No consultório, a pressão é considerada alta quando passa de 140 por 90 (14 por 9). Já em casa, é alta a partir de 130 por 80 (13 por 8). Kurhan / Shutterstock  (Foto: foto reprodução)

Com o objetivo de aprimorar o diagnóstico de hipertensão, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) lançou nesta sexta-feira (12) as Diretrizes Brasileiras de Medidas da Pressão Arterial Dentro e Fora do Consultório. O documento foi elaborado por 67 especialistas e busca orientar profissionais de saúde e pacientes sobre a forma adequada de realizar a aferição atualmente. A divulgação das recomendações ocorreu durante o 1º Encontro de Departamentos da Cardiologia, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

A principal mudança trazida pelas novas diretrizes está na orientação de que o diagnóstico definitivo da hipertensão arterial e posterior tratamento não devem considerar apenas os resultados obtidos nas medidas realizadas nos consultórios médicos. Audes Feitosa, coordenador do documento e membro do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, ressalta que é preciso dar ênfase ao controle da pressão em todos os ambientes para evitar possíveis equívocos:

— A pressão do consultório é realmente frágil. Tanto que podemos ter alguns erros na avaliação. Por exemplo, quando o paciente está ansioso ou mais preocupado com a consulta, isso faz a pressão elevar. E nessa situação em que a pressão se eleva por estresse ou ansiedade, a pressão fica alta no consultório, mas está normal em casa.

De acordo com Feitosa, a pressão arterial pode ser aferida em casa, no trabalho e até durante o sono com a ajuda de equipamentos automáticos. Entre as principais metodologias para se monitorar a pressão fora do consultório médico, estão a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), a monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) e a automedida da pressão arterial (AMPA).

Na avaliação da SBC, a utilização dessas outras técnicas e equipamentos ajudam na elaboração de um diagnóstico mais complexo e assertivo. Isso porque são capazes de detectar variações comuns como hipertensão do avental branco (HAB), hipertensão mascarada (HM), alterações da pressão arterial no sono e hipertensão arterial resistente (HAR) — condições que normalmente não são detectadas em acompanhamentos restritos aos consultórios.

— O acesso a esses equipamentos e profissionais capacitados nos serviços de saúde se faz necessário e merece um olhar atento na formulação de políticas de saúde. Essas novas diretrizes oferecem um embasamento técnico e científico altamente qualificado para orientar gestores, médicos e demais profissionais da saúde — destaca o coordenador.




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