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RIO GRANDE DO SUL

Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre completa 80 anos com projeto de expansão previsto para 2028

Instituição de saúde inaugurada em 19 de abril de 1944 é referência em atendimentos de trauma para todo o RS

Publicada em 19/04/2024 às 15:15h

Gaúcha ZH


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Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre completa 80 anos com projeto de expansão previsto para 2028
Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS) foi construído na década de 1940. Ronaldo Bernardi / Agencia RBS  (Foto: foto reprodução)

Quando o prédio de cinco andares que abriga o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS) foi erguido no bairro Bom Fim, na década de 1940, o cenário do município era bem diferente. O movimento de pessoas e veículos era menor, assim como os índices de violência e a gravidade dessas vítimas. As mudanças demográficas fizeram com que a instituição de saúde fosse se adaptando, tornando-se referência no atendimento de casos de trauma para todo o Rio Grande do Sul. É com esse status e um novo projeto de expansão em vista que o hospital completa 80 anos na próxima sexta-feira (19).

Até a inauguração da sede localizada no Largo Teodoro Herz, entre as avenidas Osvaldo Aranha, Venâncio Aires e José Bonifácio, em 19 de abril de 1944, o serviço de assistência em saúde de Porto Alegre para casos urgentes funcionava no Paço Municipal. Naquela época, as “ambulâncias” ainda eram de tração animal. De acordo com a diretora-geral do HPS, Tatiana Breyer, a instituição começou a ser construída durante o governo de José Loureiro da Silva e foi entregue já na gestão de Antônio Brochado da Rocha, quando a cidade contava com hospitais que atendiam basicamente casos clínicos e de pediatria.

Em 2004, o prédio histórico ganhou um anexo, com acesso pela Avenida Venâncio Aires, para abrigar setores administrativos. A entrada principal também foi adaptada, anos depois, para que os pacientes tivessem um local coberto para aguardar atendimento.

Mais recentemente, a instituição passou por melhorias como as reformas das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátrica e do quarto andar, a criação de uma enfermaria de trauma pediátrico e a aquisição de equipamentos para diferentes setores. Já o banco de sangue do hospital, que passou anos fechado devido à falta de uma equipe especializada, foi reaberto em 2023. Mesmo assim, Tatiana admite que ainda há questões estruturais importantes a serem resolvidas:

— Tem a questão do telhado, que já é um problema crônico e que agora finalmente vai sair. Assinamos o contrato para começar a reforma. Tem a reforma da UTI de queimados, que para nós também é fundamental. Estamos reformando toda a parte de rede de água quente do hospital. Ainda tem parte de geradores e infraestrutura de rede de gases. É uma série de intervenções que vamos fazendo ao longo dos anos para dar mais qualidade assistencial.

Já em relação às principais mudanças ocorridas nos atendimentos no decorrer dos anos, a diretora-geral cita o aumento da circulação de automóveis, da violência e da gravidade dos feridos. Outro fator que afeta a rotina da instituição é o envelhecimento da população. Diariamente, de cinco a seis idosos chegam ao hospital com algum membro quebrado, resultado de quedas em casa.

Conforme Tatiana, o HPS também atua como um grande sinalizador do funcionamento da rede de saúde de Porto Alegre e da Região Metropolitana. Isso porque, quando existe algum problema em outro hospital, a procura por atendimentos na instituição aumenta — algo que ocorreu nas últimas semanas, devido a questões como troca de gestão, greves e suspensão de atendimentos em hospitais de municípios vizinhos:

— Percebemos que as pessoas têm urgência em resolver seus problemas. E, na unidade de atenção primária, às vezes há uma certa dificuldade de ter os exames prontamente. Por isso temos essa procura enorme de pacientes pela nossa porta de entrada. Isso acaba superlotando um lugar que deve atender coisas mais graves, como o acidente de trânsito e todas as questões de violência.




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