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RIO GRANDE DO SUL

Vestidos como adolescentes e com roupas de grife: a tática usada por quadrilha para entrar em condomínios em áreas nobres de Porto Alegre

Segundo a Polícia Civil, casos foram registrados em bairros como Jardim Europa, Bela Vista, Rio Branco, Moinhos de Vento e Higienópolis

Publicada em 19/04/2024 às 15:32h

Gaúcha ZH


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 (Foto: foto reprodução)

Jovens, vestidos como adolescentes, com roupas de grife, andando à vontade pelos condomínios. É assim que uma quadrilha se comporta com intuito de ingressar sem levantar suspeitas em prédios de áreas nobres e furtar joias, relógios, dólares e outros itens de valor. Os criminosos se passam por parentes dos proprietários e ludibriam a segurança para cruzar pela portaria e ingressar nos residenciais. Os alvos dos criminosos são produtos que não podem ser rastreados. O grupo especializado em furtos vem agindo em Porto Alegre e está no radar da Polícia Civil. 

Neste ano, chegaram ao conhecimento dos policiais pelo menos cinco casos nos quais os ladrões agiram de forma semelhante. A suspeita é de que se trate do mesmo grupo. Os ataques aconteceram no bairro Moinhos de Vento, em janeiro, no Higienópolis, em fevereiro, e nos bairros Bela Vista e Rio Branco, estes dois últimos neste mês. Houve ainda um quinto episódio, no Jardim Europa, no qual os criminosos chegaram a ingressar no prédio, mas uma vizinha ouviu barulhos na porta do apartamento e eles fugiram sem conseguir entrar no imóvel. 

Os policiais vêm investigando essa prática há cerca de dois anos, segundo o Departamento de Polícia Metropolitana (DPM). As delegacias da Capital e o setor de inteligência do DPM se uniram para tentar identificar quem são os bandidos por trás desses furtos. Os ladrões são seletivos na hora de escolher os alvos e buscam invadir apartamentos onde sabem que encontrarão produtos de alto valor. As coberturas dos prédios estão entre as principais escolhas. A polícia não informa valores, mas confirma que os itens levados pela quadrilha somam quantias milionárias. 

O grupo especializado é formado tanto por homens, como por mulheres, bastante jovens. Em alguns casos, aparentam ser estudantes, carregando cadernos e livros. Durante a ação, os ladrões não escondem o rosto, e agem normalmente como se fossem pessoas acostumadas a circular pelo condomínio. Segundo a polícia, tudo faz parte da farsa para enganar as equipes das portarias, e convencer os trabalhadores de que eles são parentes dos moradores. 

— Em alguns casos eles entram sozinhos ou em dupla, e o restante do grupo fica aguardando do lado de fora. Em outros, um entra primeiro e depois abre a porta para o outro. A equipe da portaria, com receio de barrar a entrada, acaba permitindo o ingresso — explica a delegada Adriana Regina da Costa, diretora do DPM. 

Após passar pela portaria, os criminosos conseguem entrar na área privada dos condomínios e seguem até o acesso ao apartamento. Para abrir a porta do imóvel, costumam usar ferramentas que levam escondidas junto ao corpo. Ali dentro, permanecem cerca de uma hora, vasculhando o local em busca do cofre e de outros itens de valor. Quando existem armas, elas também são levadas pela quadrilha. 

Os bandidos costumam usar mochilas ou malas do próprio apartamento para ir embora levando os itens furtados. Num dos casos na Capital, o ladrão saiu andando num skate que havia furtado. Durante a ação dos bandidos, outro integrante permanece monitorando a movimentação do lado de fora do condomínio, para alertar caso algum morador retorne. Os ladrões fogem de carro, levando os produtos furtados. 




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